Repórter do “Vídeo Show” diz que a “chamavam de macaca”
Aline Prado disse que hoje em dia sua postura em relação ao preconceito racial mudou.
© Divulgação
Fama Racismo
A repórter do
“Vídeo Show”,
Aline Prado, de 33 anos, decidiu falar sobre seus tempos de escola e lembrou que já sofreu discriminação.
Em entrevista ao jornal “Extra”, ela
contou que já foi chamada de macaca pelas colegas. “Estudei durante um tempo em colégio particular e era a única negra na sala de aula. As meninas me chamavam de macaca e me excluíam das brincadeiras. Quando completei a maioridade, tentei emprego como vendedora de shopping. Fui acompanhada de uma colega loira. Ela foi chamada para sete lojas e eu, que tinha o currículo mais qualificado que o dela, para nenhuma… Tinha vergonha de ser negra”, afirmou.
A repórter disse que hoje em dia sua postura em relação ao preconceito racial mudou.
“Era uma época diferente, em que não se discutia o racismo da mesma maneira que hoje. Aprendi a lidar com o preconceito. Me orgulho de ser quem sou. Se sinto qualquer atitude preconceituosa, me imponho. Se percebo com outros, faço o mesmo”, completou.