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Jovem declara guerra à Zara por manequins anoréxicos

Depois de angariar cem mil assinaturas, jovem consegue que os manequins anoréxicos da vitrine da Zara, em Terrassa, fossem retirados

Adolescente catalã declara guerra à Zara e ao império Inditex

Notícias ao Minuto Brasil

08:12 - 10/03/16 por Notícias Ao Minuto

Mundo Sociedade

Anna Riera, uma adolescente catalã, está desafiando o império de Amancio Ortega, dono da Inditex. A jovem já conseguiu que duas manequins anoréxicas fossem retiradas da vitrine de uma loja e agora quer obrigar Ortega, a incluir roupas com tamanhos maiores nas suas lojas de departamento.

De acordo com o site Visão, O Departamento de Marketing da Inditex declarou que recebeu a seguinte mensagem: "Não queremos mais manequins anoréxicas". Esta é uma das mensagens com que Anna Riera, de 18 anos, entupiu as caixas de correio de todo o império de Amancio Ortega. A jovem, da localidade espanhola de Matapedera está organizando uma série de diligências através do portal Changes.org, insistindo que a empresa tem de adaptar a sua roupa a quem usa tamanhos maiores.

A primeira exigência é que em todas as lojas do grupo Inditex ( Zara, Massimo Dutti, Pull&Bear, Stradivarius) sejam eliminados os manequins muito magros com que Anna se deparou numa loja em Terrassa, na Catalunha. A segunda é que as roupas passem a ter números grandes. A iniciativa ganhou tal mediatismo que, segundo confessou a jovem ao diário espanhol La Vanguardia, a surpreendeu: "Mas estou muito orgulhosa por poder ajudar quem se sentiu afetado por estas práticas".

Depois de angariar cem mil assinaturas, os manequins da vitrine da loja de Terrassa foram retirados. Para ela ainda falta o resto. "Se quer mudar algo, deve começar por algo pequeno", sublinha Anna, que, ao contrário do que se possa pensar, não tem problemas com seu corpo.

"Sei que ir comprar roupa é um suplício para muitas amigas", explica-se Anna, "e não vejo sentido para que nos definam pelo peso que temos".

Em sua última petição, Anna, que estuda psicologia, convidou ainda o patrão da Zara, e as suas mais de duas mil lojas em todo o mundo, a refletir sobre o assunto: "Deviam desenhar roupa para pessoas, não para estereótipos", conclui ela.

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