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"Milagre": Sobrevivente do colapso de ponte de Baltimore "não sabe nadar"

Julio Cervantes estava na ponte quando a estrutura caiu, na terça-feira (26), após a colisão de um navio.

"Milagre": Sobrevivente do colapso de ponte de Baltimore "não sabe nadar"
Notícias ao Minuto Brasil

14:25 - 29/03/24 por Notícias ao Minuto Brasil

Mundo EUA

A mulher de um dos trabalhadores que sobreviveu à queda da ponte de Francis Scott Key de Baltimore, nos EUA, garantiu que "é um milagre" o marido ter sobrevivido já que ele "que não sabe nadar". 

Julio Cervantes estava na ponte quando a estrutura caiu, na terça-feira (26), após a colisão de um navio. A mulher de Cervantes afirmou em declarações à NBC News que "todos os homens estavam fazendo uma pausa nos carros quando o navio se chocou" na ponte.

"Não sabemos se eles foram avisados ​​antes do impacto. O meu marido não sabe nadar. É um milagre ele ter sobrevivido", afirmou a mulher, que não quis ser identificada. Julio Cervantes e outro colega foram resgatados no mesmo dia do acidente.

Cervantes foi levado de imediato para o hospital. O homem tinha um ferimento no peito, mas recebeu alta no mesmo dia. O outro trabalhador resgatado estava bem e recusou receber tratamento. 

Na quarta-feira (27), foram recuperados os dois primeiros corpos do rio Patapsco.  Os cadáveres estavam dentro de uma pick-up vermelha. As vítimas são o mexicano Alejandro Fernández Fuentes, de 35 anos, e o guatemalteco Dorlián Castillo Cabrera, de 26 anos, anunciou a Polícia de Maryland, em conferência de imprensa.

Uma das vítimas mortais, cujo corpo já foi recuperado, era cunhado da mulher de Julio Cervantes. A mulher revelou ainda que um sobrinho, que também efetuava trabalhos na ponte, continua desaparecido. “Não conseguimos dormir, à espera de notícias se o vão encontrar”, confessou a mulher.

O acidente entre o navio e a ponte ocorreu na terça-feira (26), pelas 01h30, tendo provocado o desmoronamento da infraestrutura. As autoridades norte-americanas reconheceram que a reconstrução da ponte de Baltimore "não será rápida, fácil ou barata" e apontaram como prioridade a reabertura do tráfego fluvial.

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