Pelo menos sete pessoas morreram afogadas, sendo três mulheres e quatro crianças, após um barco naufragar, na noite dessa sexta-feira (28), no rio Coppename, a norte do Suriname, segundo as autoridades locais. Segundo relatos de moradores da região, obtidos pela rádio local ABC e compartilhados pela agência espanhola EFE, pelo menos três pessoas continuam desaparecidas, uma mulher e os seus dois filhos, e 20 outras foram resgatadas com vida.

De acordo com o Serviço Nacional de Informação, as forças policiais e as autoridades sanitárias do Suriname, assim como as populações locais, estão unindo esforços na busca pelos desaparecidos.

A agência EFE noticiou que o governo federal endereçou condolências à comunidade, temendo que ainda se encontrem mais corpos, o que ensombraria as festividades de fim de ano.

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A embarcação levava mais de 30 pessoas a bordo, todas membros da mesma família, segundo a comunicação social local.

O barco afundou perto de Kalebas Creek, a meio caminho do seu destino final, tendo partido, pela meia-noite de sexta-feira, da cidade de Cornelis Kondre, no distrito de Sipaliwini, rumo a Boskamp, localidade no distrito de Saramacca que o jornal caribenho The Daily Herald descreve como ponto de transbordo para as zonas de Paramaribo e Nickerie, ambos destinos populares para a passagem de ano.

Até o momento, desconhece-se o que provocou o acidente, mas, no momento da partida da embarcação, sopravam ventos fortes e tudo indica que os passageiros não vestiam coletes salva-vidas.

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Segundo declarações de uma moradora de Kalebas Creek, Conchita Alcantara, à ABC, o mau tempo provocou grandes ondas e o barco afundou quando os passageiros se moveram todos para um dos lados da embarcação. Os passageiros ainda tentaram retirar a água que entrou no barco, mas uma segunda onda fez com que caíssem ao mar.

A mesma habitante alertou as autoridades sobre o acidente por volta das 5h deste sábado (7h em Brasília).

"Encontramos 20 pessoas com vida, mas também sete corpos. É um desastre. Todos são da mesma família", relatou. Com informações da Lusa.