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Justiça decreta prisão de pais do ex-premier da Itália Renzi

Casal é acusado de cometer fraude fiscal em três empresas

Justiça decreta prisão de pais do ex-premier da Itália Renzi
Notícias ao Minuto Brasil

18:08 - 18/02/19 por ANSA

Mundo Crime

A Procuradoria de Florença decretou nesta segunda-feira (18) a prisão domiciliar do pai do ex-primeiro-ministro da Itália, Matteo Renzi, Tiziano, e sua esposa, Laura Bovoli, acusados de emissão de faturas falsas em suas empresas.

A ordem de prisão foi realizada pela Guarda de Finanças pelos crimes de "falência fraudulenta e faturas falsas". Os dois são acusados de causar "voluntariamente" a falência de três empresas depois de ter obtido milhões de euros de forma ilegal. O vice-presidente de uma das cooperativas, Gian Franco Massone, também foi detido.

A decisão decorre de uma investigação conduzida pelo promotor Giuseppe Creazzo, junto com o Ministério Público, na qual revelou infrações nas três companhias: "Delivery", "Europe service Srl" e "Marmodiv".   

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"Os suspeitos causaram a falência da empresa como resultado de operações maliciosas que consistem na falha sistemática no pagamento de contribuições para a segurança social e impostos", diz a acusação. O casal já estava sob investigação desde que o empresário italiano Luigi Dagostino, de Puglia, alegou ter sido alvo de fraude fiscal. No processo, as empresas de Renzi foram contratadas para realizar estudos de viabilidade para o centro comercial "The Mall". No entanto, segundo o inquérito, tais análises não foram feitas, mas a empresa recebeu o pagamento acordado no contrato.   

Uma das faturas equivale ao valor de 20 mil euros, enquanto que a outra era de 40 mil euros. Pouco tempo depois de a notícia da prisão vir à tona, o ex-premier da Itália cancelou seu compromisso público, no qual apresentaria seu novo livro. "Eu tenho grande confiança na justiça italiana. Todos os cidadãos são iguais perante a lei", disse. O atual vice-premier e ministro do Interior da Itália, Matteo Salvini, por sua vez, comentou a decisão judicial e afirmou que não há "nada para comemorar". (ANSA)

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