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Rohingyas estão sofrendo estupros coletivos sistemáticos, denuncia ONU

Refugiadas ao Sudeste de Bangladesh são vítimas das Forças Armadas e de grupo étnicos

Rohingyas estão sofrendo estupros coletivos sistemáticos, denuncia ONU
Notícias ao Minuto Brasil

06:33 - 14/11/17 por Notícias Ao Minuto

Mundo Crime

Mulheres da minoria muçulmana rohingya estão sendo sistematicamente estupradas por soldados das Forças Armadas da Birmânia. A denúncia foi feita neste domingo (12), por representante especial da Organização das Nações Unidas (ONU) no Sudeste de Bangladesh. Conforme o documento, os crimes são cometidos no distrito de Cox's Bazar, onde 610 mil rohingyas vivem como refugiadas nas últimas 10 semanas.

Na opinião de Pramila Patten, que é representante especial do secretário-geral da ONU, a violência sexual contra as rohingyas deveria ser considerada como "crimes contra a humanidade". "Escutei relatos horríveis sobre estupros e estupros coletivos, um grande número de mulheres e meninas morreram depois de ser estupradas", alertou à agência France Presse.

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Segundo Patten, estes estupros coletivos fazem parte de "um esquema de atrocidades em grande escala" dirigido "sistematicamente contra as mulheres e as jovens rohingyas devido à sua etnia e religião". Os crimes sexuais seriam cometidos também por policiais de fronteira birmaneses e membros de milícias e grupos étnicos em Rakain, atesta o relatório.

As vítimas relatam ainda terem sido "obrigadas a se despir em público". Outras informaram serem mantidas em cativeiro como escravas sexuais. "Uma sobrevivente contou que tinha sido detida pelas forças armadas birmanesas por 45 dias, durante os quais foi estuprada sistematicamente. Outras ainda têm cicatrizes, contusões e marcas de mordidas que mostram o que sofreram", acrescentou Patten.

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