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Padre de Osasco pede pix para comprar equipamentos após busca e apreensão da PF

O sacerdote da Paróquia São Domingos, na cidade de Osasco (SP), publicou no story do Instagram que está incomunicável por "motivos evidentes".

Padre de Osasco pede pix para comprar equipamentos após busca e apreensão da PF
Notícias ao Minuto Brasil

20:30 - 11/02/24 por Estadao Conteudo

Brasil Osasco

O padre José Eduardo de Oliveira e Silva, um dos alvos da operação deflagrada pela Polícia Federal (PF) nesta quinta-feira, 8, para apurar as articulações para a tentativa de um golpe de Estado, pediu ajuda para adquirir novos equipamentos, já que teve celular e notebook aprendidos. O sacerdote da Paróquia São Domingos, na cidade de Osasco (SP), publicou no story do Instagram que está incomunicável por "motivos evidentes". No final da mensagem, o líder religioso, que tem mais de 300 mil seguidores na rede, faz o pedido de um Pix para comprar novos equipamentos.

O padre José Eduardo é um dos alvos na Operação Tempus Veritatis, que apura uma tentativa de golpe de Estado e abolição do Estado Democrático de Direito pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e seus aliados políticos. O sacerdote foi identificado pela PF como um dos membros a participar de uma reunião no dia 19 de novembro de 2022 no Palácio do Planalto, ocasião que teria sido discutida uma minuta golpista para impedir a posse de Lula (PT).

Na decisão que autorizou a operação, o ministro Alexandre de Moraes apontou que José Eduardo de Oliveira e Silva seria integrante do núcleo jurídico do esquema, que atuaria no "assessoramento e elaboração de minutas de decretos com fundamentação jurídica e doutrinária que atendessem aos interesses golpistas do grupo investigado".

Também na rede social, o sacerdote afirmou que, em relação ao referido ao inquérito, sua posição sobre o assunto é "clara" e "inequívoca", e diz estar à disposição da justiça brasileira. "A República é laica e regida pelos preceitos constitucionais, que devem ser respeitados. Romper com a ordem estabelecida seria profundamente contrário aos meus princípios. Abaixo de Deus, em nosso país, está a Constituição Federal. Portanto, não cooperei nem endossei com qualquer ato disruptivo da Constituição. Como professor de teologia moral, sempre ensinei que a lei positiva deve ser obedecida pelos fiéis, dentre as quais humildemente me incluo", escreveu em nota.

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