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Marco Maia diz estar sendo alvo de "mentiras" e "vingança" de delatores

Ex-presidente da Câmara foi alvo de mandados de busca e apreensão em sua casa e em seus escritórios, nesta segunda-feira

Marco Maia diz estar sendo alvo de "mentiras" e "vingança" de delatores
Notícias ao Minuto Brasil

17:54 - 05/12/16 por Notícias Ao Minuto

Política Lava Jato

Alvo de mandados de busca e apreensão em sua casa e em seus escritórios, cumpridos pela Polícia Federal (PF), nesta segunda-feira (5), o ex-presidente da Câmara Marco Maia fez uma transmissão ao vivo, em sua conta no Facebook, onde disse estar sendo alvo de "mentiras" e "vingança".

Segundo ele, que é investigado  pela Operação Lava Jato por suposta cobrança de propina, seu relatório na CPI sugeriu o indiciamento do empresário Júlio Camargo, que posteriormente fechou acordo de delação na Operação Lava Jato. Por isso, segundo o deputado, teria virado alvo da delação.

A Polícia Federal informou que executivos da Camargo Correia afirmam ter repassado, tanto a Maia quanto ao ministro do Tribunal de Contas da União (TCU) e ex-senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), que também foi alvo da PF hoje, mais de R$ 5 milhões para "evitar retaliações". Os dois atuavam, respectivamente, como relator e presidente da CPI mista da Petrobras no Congresso Nacional em 2014. As informações são do G1.

“Esse delator foi indiciado por mim na CPMI de 2014 e o faz por vingança. Não sei quem é, não tive contato com esse cidadão chamado Júlio Camargo”, disse o deputado.

Segundo Marco Maia, Camargo teria dito que eles se reuniram em uma casa de propriedade de uma irmã do deputado em Brasília. “Eu não tenho nem irmã”, rebateu.

Maia afirmou que a Polícia Federal e o Ministério Público estão entrando em uma manipulação feita pelos delatores.

Delcídio do Amaral (sem partido-MS) também não escapou das críticas e foi chamado de mentiroso por Marco Maia. “Esse senador é um grande mentiroso, uma pessoa sem caráter. [...] Recebi ligações de Delcídio na época tentando proteger o investigado Nestor Cerveró e eu disse que isso não era possível”, afirmou, ao ressaltar que foi o primeiro a propor o indiciamento de Cerveró, que é ex-diretor da Petrobras.

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