Vereadores de Campinas (SP) aprovaram em 1ª votação, por 24 votos favoráveis e cinco contrários, o projeto de lei "Escola sem Partido", que voltará ao plenário da Câmara na próxima semana para apreciação do mérito.

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Polêmico, o projeto defende uma série de restrições à atuação dos professores dentro da sala de aula, que passam a não poder fazer propaganda político-partidária e nem incentivar que alunos participem de manifestações, entre outros aspectos.

Ao G1, o autor do projeto de lei, vereador Tenente Santini (PSD), disse que a escola é lugar de aprender e de preparar o aluno para o mercado de trabalho. "Os pais e avós não podem perder direito de educar seus filhos conforme os preceitos da família", disse.

Contrário ao projeto, o vereador Gustavo Petta (PC do B) defendeu a prática democrática dentro das escolas. "Os viúvos da ditadura militar precisam entender que essa constituição valoriza o estado democrático de direito. A escola tem o dever de ser democrática. Sempre tive professores conservadores e progressistas", ele afirmou.