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Empresários alemães e franceses querem reforço de cooperação econômica

Os líderes das maiores associações empresariais francesas e alemãs apelaram hoje para uma maior cooperação entre os países europeus para limitar o choque causado pelo 'Brexit'

Empresários alemães e franceses querem reforço de cooperação econômica
Notícias ao Minuto Brasil

19:45 - 26/06/16 por Notícias Ao Minuto

Economia Brexit

Num apelo conjunto publicado pelo francês Journal du Dimanche, os líderes das poderosas organizações da indústria alemã BDI e BDA e o presidente da federação patronal francesa MEDEF defendem um reforço da cooperação económica e política.

"A Europa tem de se reunir, recuperar a confiança e partir para a ofensiva", escrevem os presidentes das três associações, Ulrich Grillo, Ingo Krame and Pierre Gattaz.

Os mesmos responsáveis consideram que o resultado do referendo de quinta-feira na Grã-Bretanha mergulhou a UE numa "área de turbulência" e que o motor franco-alemão do projeto europeu é "mais do que nunca indispensável".

O apelo insta os líderes da França e da Alemanha a "lembrar solenemente o seu compromisso com os valores europeus" e impulsionar a cooperação europeia em matéria de política externa e de segurança, especialmente na luta contra o terrorismo.

Os líderes empresariais pedem também "medidas imediatas, credíveis e visíveis para reforçar a governação" da área do euro e defendem que os seus países devem prosseguir "reformas nacionais para tornar as economias mais fortes e competitivas" e assegurar a sustentabilidade do modelo social.

Quanto às negociações para a concretização da saída do Reino Unido da UE, esperam que "lancem novas formas de cooperação com o Reino Unido", mas avisaram para os riscos da perda do "passaporte financeiro" da UE, que permite às instituições financeiras de um Estado-Membro operarem em todo o bloco sem ter de abrir uma empresa local.

Caso venha a perder este privilégio, a indústria britânica de serviços financeiros, sediada em Londres, pode sofrer um duro golpe já que as empresas podem ser tentadas a transferir as suas operações para centros financeiros no continente.

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