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Ministro ameaça punir policiais federais que entrarem em greve na Copa

A 43 dias do início da Copa do Mundo, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, ameaçou hoje (30) punir os policiais federais que paralisarem as atividades durante o evento. Apesar de reconhecer a legitimidade das reivindicações da categoria, ele lembrou que ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) já se manifestaram pela ilegalidade de greves de policiais.

Ministro ameaça punir policiais federais que entrarem em greve na Copa
Notícias ao Minuto Brasil

15:55 - 30/04/14 por Agência Brasil

Justiça Cardozo

Mesmo com a sinalização de greve por parte de agentes, escrivães e papiloscopistas, Cardozo acredita que os policiais federais não vão expor o Brasil internacionalmente, mas citou a prisão do vereador e policial militar da Bahia, Marco Prisco, como exemplo que poderá ser seguido caso os policiais cruzem os braços. “Em situações abusivas teremos que aplicar a lei”, defendeu.

“Há uma decisão do STF que afirma ilegalidade e inconstitucionalidade das greves de policias militares e civis. Ou seja, órgãos armados não podem legalmente fazer greve. Por esta razão legal e por não acreditar que policiais, que juraram respeitar a sua nação, queiram expor o seu país a uma situação inaceitável perante o mundo, não acredito que eles façam paralisações na Copa do Mundo”, argumentou o ministro.

Desde o início de fevereiro, agentes, escrivães e papiloscopistas da Polícia Federal em todo o país têm feito manifestações por melhores salários e condições de trabalho. Representantes da categoria não descartam intensificar os protesto durante a Copa.

Em nota, o presidente da Federação Nacional dos Policiais Federais (Fenapef), Jones Borges Leal, respondeu às declarações da ministra do Planejamento, Miriam Belchior, dadas ontem (29) no Congresso, sobre o reajuste da categoria. Segundo ele, o salário dos policiais foi reduzido “praticamente à metade do valor real” durante o governo da presidenta Dilma Rousseff. Ele não descartou novas ações.

“Se o governo Dilma continuar intransigente e não tiver sensibilidade, no final de junho pode ser realmente inevitável o aceite dessa proposta desmoralizante, pois não somos radicais e sabemos que vão usar a lei da responsabilidade fiscal contra nós. Porém, isso vai ser interpretado como uma declaração de guerra do Partido dos Trabalhadores em relação à ampla maioria dos policiais federais”, destaca Leal.

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