Os Estados Unidos afirmaram que derrubarão qualquer míssil da Coreia do Norte que possa vir a sobrevoar o território de Guam, ilha com bases norte-americanas no Oceano Pacífico. "Se um míssil tivesse sido dirigido a Guam ou voado sobre [a ilha], nós teríamos derrubado-o", disse a secretária adjunta do Departamento de Estado, Susan Thornton, em um encontro com jornalistas estrangeiros.

Repórteres perguntaram a Thornton por que os EUA não respondem da mesma forma aos lançamentos de mísseis da Coreia do Norte que violam o espaço aéreo de aliados - Japão e Coreia do Sul.

Na sua resposta, Thornton lembrou que esta questão foi previamente esclarecida pelo secretário de Defesa dos EUA, James Mattis. Ela observou que agora é possível determinar exatamente onde o foguete voará e onde vai pousar. Segundo ela, no Japão existem sistemas de alerta especiais para a população civil.

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"A questão de se aplicar ou não ações militares depende da situação específica", disse ela. No início do dia, o secretário Rex Tillerson (foto) declarou que os Estados Unidos continuariam os esforços diplomáticos para resolver a crise da Coreia do Norte, mas não descartou opções militares.

O presidente Donald Trump assinou recentemente uma nova ordem executiva que ampliou as sanções contra Pyongyang, ameaçou "destruir totalmente a Coreia do Norte", se surgirem ameaças imediatas, e descreveu o líder norte-coreano Kim Jong-un como "Homem Foguete".

A Coreia do Norte anunciou rapidamente que pode realizar outro teste de bomba de hidrogênio no Pacífico. Kim acusou Trump de exibir "comportamento mentalmente perturbado" e ameaçou-o com uma resposta áspera.

Em agosto, Pyongyang declarou ter planos de lançar mísseis contra Guam, e fotos de Kim revisando os planos foram divulgadas pela imprensa norte-coreana. Contudo, tal planejamento foi cancelado, com a Coreia do Norte informando que descartaria a ideia por enquanto. Com informações da Sputnik News Brasil.