Meteorologia

  • 04 MAIO 2024
Tempo
--º
MIN --º MÁX --º

Edição

Morre congressista acusado de assédio; suicídio é investigado

A autópsia no corpo de republicano deverá ser feita durante esta quinta-feira

Morre congressista acusado de assédio; suicídio é investigado
Notícias ao Minuto Brasil

05:37 - 14/12/17 por Notícias Ao Minuto

Mundo EUA

O congressista do estado do Kentucky e pastor evangélico Dan Johnson morreu, nesta quarta-feira (13), num aparente suicídio, dois dias depois de ser acusado de assédio sexual por uma mulher, conforme as autoridades norte-americanas. Médico legista da região de Bullitt, Dave Billings afirmou que a morte de Johnson foi causada por um único tiro. A autópsia deverá ser feita durante esta quinta-feira (14).

+ Caso IURD: como a filha de Edir Macedo enganou a Justiça de Portugal

O delegado de Bullitt, Donnie Tinnell, e a televisão local WDRB afirmam que Johnson, de 57 anos, cometeu suicídio com um tiro, em uma ponte de Mount Washington, perto de Louisville, onde estacionou o automóvel. 

Na segunda-feira, Johnson foi acusado por uma mulher de tê-la beijado e tocado, sem consentimento, na noite de Ano Novo de 2012, quando ela tinha 17 anos. Na época, a adolescente chegou a apresentar uma queixa à polícia, que encerrou o caso após investigações. 

Numa conferência de imprensa, realizada nesta terça-feira, na igreja em que atua, em Louisville, Johnson negou as acusações, que considerou parte de uma campanha contra os republicanos norte-americanos. Dan Johnson era um polêmico pastor evangélico que foi eleito para a Câmara dos Representantes pelo Kentucky em 2016.

Durante a campanha eleitoral, comparou o, então, presidente Barack Obama e a primeira-dama, Michelle Obama, com primatas. Dezenas de mulheres e alguns homens denunciaram, nos últimos meses, terem sido vítimas de agressões ou assédio sexual, em movimento já conhecido como "Me too" ("Eu também").

As denúncias, que começaram com o poderoso produtos de Hollywood Harvey Weinstein, abalaram o mundo do espetáculo, a política e os meios de comunicação. Meia centena de produtores, atores, congressistas e jornalistas foram despedidos ou demitiram-se após denúncias. Com informações da Lusa. 

Campo obrigatório