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Veto de Dilma deve vir com medida 'minimamente razoável'

Dilma tem até quarta-feira, 17, para decidir se vetará a fórmula 85/95, incluída pelo Congresso na Medida Provisória 664, uma das iniciativas do pacote de ajuste fiscal

Veto de Dilma deve vir com medida 'minimamente razoável'
Notícias ao Minuto Brasil

19:10 - 15/06/15 por Notícias ao Minuto Brasil

Política Aécio Neves

O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves (MG), afirmou nesta segunda-feira, 15, que eventual veto da presidente Dilma Rousseff à proposta que acaba com o fator previdenciário deve ser acompanhada de alguma medida "minimamente razoável". Dilma tem até quarta-feira, 17, para decidir se vetará a fórmula 85/95, incluída pelo Congresso na Medida Provisória 664, uma das iniciativas do pacote de ajuste fiscal.

"Temos de aguardar a decisão da presidente. O que nós dizíamos na campanha eleitoral é que é preciso de uma evolução em relação ao fator previdenciário que amenize a punição a setores importantes da sociedade brasileira, obviamente em especial os aposentados", disse Aécio, candidato derrotado por Dilma nas eleições de outubro.

O tucano, que convocou a imprensa para uma entrevista coletiva para falar sobre o assunto, disse que o Congresso tomou sua decisão e que a "bola" agora está com Dilma.

Aécio foi questionado sobre a contradição no fato de o PSDB ter defendido no governo Fernando Henrique Cardoso a criação do fator previdenciário e hoje defender a sua mudança. Perguntado sobre o que teria mudado, ele respondeu que "mudou muito".

"O fator era extremamente necessário. Em um determinado momento houve a aprovação pelo Congresso do fim do fator previdenciário. O presidente Lula vetou o fim do fator e estamos buscando alternativas. A proposta que vem da Câmara é uma alternativa ao fim do fator previdenciário", disse.

Aécio referiu-se à fórmula 85/95, que permite a aposentadoria integral quando a soma da idade e do tempo de contribuição atingir 85 anos (mulheres) ou 95 anos(homens). Esse cálculo foi introduzido pelos deputados na MP 664, recebendo posteriormente o apoio dos senadores.

Para o tucano, é preciso aguardar se o Executivo apresentará outra proposta. Ele disse estar "absolutamente tranquilo para poder votar alternativas, que obviamente preservem o equilíbrio da Previdência, mas possam trazer algum alívio aos aposentados brasileiros".

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