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Ministro nomeia novo servidor para cuidar de acordos de leniência

Antônio Carlos Vasconcellos Nóbrega passa a ocupar o cargo de corregedor-adjunto da área de infraestrutura, antes ocupado por Marcelo Pontes Vianna

Ministro nomeia novo servidor para cuidar de acordos de leniência
Notícias ao Minuto Brasil

18:04 - 21/06/16 por Folhapress

Política Transparência

Após a polêmica provocada na segunda-feira (20), com a demissão de um dos corregedores que cuidavam dos acordos de leniência com empreiteiras investigadas na Operação Lava Jato, o ministro da Transparência, Fiscalização e Controle, Torquato Jardim, nomeou um novo servidor para cuidar do assunto.

Em nota divulgada nesta terça (21), o ministério, que é a antiga CGU (Controladoria-Geral da União), informou que foi designado para o cargo outro servidor de carreira da pasta, Antônio Carlos Vasconcellos Nóbrega.

Ele passa a ocupar o cargo de corregedor-adjunto da área de infraestrutura, antes ocupado por Marcelo Pontes Vianna.

A reportagem apurou que o ministro optou por uma solução interna para evitar uma repercussão negativa, caso fosse indicado alguém de fora para o cargo.

Servidores fizeram mais um ato de protesto nesta terça, como parte de uma série de manifestações para pedir a retomada do antigo nome e também a vinculação direta da pasta à Presidência da República.

Internamente, ainda discutem se tomarão medidas contra a demissão de Vianna à frente das leniências. Desde a segunda, cogita-se uma entrega coletiva dos cargos em comissão.

ACORDOS

A reportagem revelou em maio que o governo interino de Michel Temer (PMDB) havia determinado a suspensão das negociações dos acordos de leniência, em meio a uma incerteza jurídica.

Isso porque o governo Dilma Rousseff havia mandado uma medida provisória ao Congresso mudando as regras para os acordos de leniência, mas que não foi aprovada e perdeu a eficácia.

Apesar de estar em fase final de negociação com diversas empresas, o governo não assinou acordo com nenhuma até agora.

Dentre as que negociam estão a Odebrecht, a Engevix e a UTC.

Além disso, duas empresas já foram declaradas inidôneas pelo envolvimento com irregularidades na Lava Jato: Mendes Júnior e Skanska. Com informações do Folhapress.

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