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Policiais são presos por furtar dinheiro e aliança de entregador de farmácia no Rio

Os policiais foram denunciados por associação criminosa armada, abuso de autoridade, peculato e furto por concurso de pessoas

Policiais são presos por furtar dinheiro e aliança de entregador de farmácia no Rio
Notícias ao Minuto Brasil

18:24 - 29/02/24 por Folhapress

Justiça Rio de Janeiro

RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) - A Promotoria do Rio de Janeiro e a Polícia Civil prenderam nesta quinta (29) dois policiais civis da 32ª DP (Taquara), zona oeste da cidade. De acordo com a denúncia, eles invadiram a casa de um morador da Serrinha, na zona norte, e furtaram uma pistola registrada, uma aliança de ouro e R$ 9.000.

O caso aconteceu no dia 30 de janeiro. Os policiais foram denunciados por associação criminosa armada, abuso de autoridade, peculato e furto por concurso de pessoas.

A vítima trabalha como entregador de uma farmácia. Antes da invasão à residência, os policiais foram até o local de trabalho do homem e disseram ao gerente que o funcionário estaria envolvido em um esquema de venda de abortivos. Câmera de segurança flagraram os policiais na farmácia, e as imagens foram anexadas à denúncia.
O entregador fez a denúncia do furto à polícia e provou que o dinheiro levado de sua residência era das economias de seu próprio salário.

A Serrinha é uma comunidade controlada pelo tráfico do TCP (Terceiro Comando Puro) e, segundo a denúncia, os agentes "ingressaram livremente, sem entrar em confronto com traficantes locais, para a prática criminosa".

A Promotoria solicitou à 42ª Vara Criminal a suspensão do exercício de função pública e a suspensão do porte de arma dos policiais. Um terceiro agente também teria participado da ação, e as investigações continuam para tentar identificá-lo.

Em nota, a Polícia Civil afirmou que "a denúncia foi feita pela vítima na Corregedoria, em janeiro deste ano, que logo deu início à apuração dos fatos".

Ainda de acordo com a corporação, os policiais estavam de fato apurando a venda ilegal de abortivos, mas, como não encontraram o suspeito, "teriam ido à casa do denunciante, no interior de uma comunidade", onde teriam subtraído o dinheiro, a aliança e a arma.

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