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A outra 'pandemia' que ameaça a humanidade (a uma velocidade alarmante)

As superbactérias já matam mais do que aids, malária e câncer do pulmão.

A outra 'pandemia' que ameaça a humanidade (a uma velocidade alarmante)
Notícias ao Minuto Brasil

07:08 - 21/01/22 por Notícias ao Minuto Brasil

Lifestyle Superbactérias

O número de mortes por infecções causadas por bactérias resistentes irá aumentar em 10 vezes até 2050, adverte um estudo publicado na revista Lancet, sublinhando que as superbactérias já matam mais do que Aids, malária e câncer do pulmão

De acordo com a pesquisa, todos os anos morrem 1,2 milhões de pessoas devido a superbactérias. E os cientistas estimam que, em menos de 30 anos, as venham a provocar a morte de 10 milhões de pessoas por ano, três vezes mais do que a estimativa de óbitos por Covid para 2020.

A investigação é baseada em dados de 204 países. Até à data, é a mais abrangente sobre o tema. Os cientistas analisaram 23 agentes patogênicos diferentes e quase 90 combinações de infecções e medicamentos utilizados para tratá-las, sem sucesso.

Segundo o estudo, as superbactérias foram a terceira causa de morte a nível mundial em 2019, ficando apenas atrás das doenças cardíacas e do AVC. As infecções respiratórias, tais como a pneumonia, causadas por estas bactérias são as maiores 'assassinas': 400 mil mortes por ano. 

As crianças são as mais afetadas. Os dados mostram que 20% tinham menos de cinco anos. Ou seja, vão ao encontro dos números da Unicef, que estima que até 40% de todas as mortes neste grupo etário são provocadas por superbactérias.

De todos os micróbios testados, seis deles - E. coli, S. aureus, K. pneumoniae, S. pneumoniae, A. baumannii, e P. aeruginosa - são responsáveis pela maioria das mortes (920 mil).

A África Subsaariana e o Sudeste Asiático são as duas regiões mais abaladas, com mais de 20 mortes por cada 100 mil habitantes. Nos países desenvolvidos, esta infecções matam, em média, 13 pessoas por 100 mil habitantes. No entanto, a mortalidade causada por estes micróbios poderia ser muito inferior se houvesse um acesso mais facilitado à medicação. ressaltam os pesquisadores. 

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