Música pode ser prejudicial à saúde, diz estudo
Tida como uma terapia, a música pode fazer mal, dependendo da maneira como se ouve
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Não há como negar: a música é realmente uma das melhores aliadas do bem-estar e da saúde física e mental. Além de ser uma forma de descontração, é também uma companhia e uma terapia para muitas pessoas. Mas nem tudo são boas notícias.
A forma como se escuta música pode ser ruim para a saúde, especialmente a dos ouvidos, que ficam à mercê de volumes altos e vibrações quando se usam fones. Esta situação torna-se ainda mais grave quando o uso de fones é diário e por várias horas consecutivas.
O alerta é dado por Alexandra Marinho, audiologista da GAES – Centros Auditivos, que revela que são cada vez mais comuns os “casos de pacientes mais jovens, cuja saúde auditiva está ruim por se exporem a ruídos elevados”.
Embora muitos dos dispositivos de música possam ultrapassar os 100 decibéis, o ideal é 85 decibéis por até oito horas, nível máximo suportável e que não coloca a saúde dos ouvidos em risco. Para a especialista, “é recomendável que o ouvinte não esteja sujeito a esse ruído por mais de uma hora por dia e nunca acima dos 60% de volume do aparelho”.
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