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Família descobre que mulher morreu ao ver a sua tatuagem em reportagem

Rita estava numa lista de corpos que a Interpol não conseguia identificar

Família descobre que mulher morreu ao ver a sua tatuagem em reportagem
Notícias ao Minuto Brasil

13:05 - 15/11/23 por Notícias ao Minuto Brasil

Mundo Interpol

O corpo de uma mulher britânica, morta há 30 anos, na Bélgica, foi identificado. A família da vítima conseguiu reconhecer que o corpo pertencia a Rita Roberts, graças  a uma tatuagem, durante uma reportagem da BBC.

Segundo o canal televisivo, a última vez que a família tinha tido notícias de Rita foi através de um postal, enviado em maio de 1992. O seu corpo foi encontrado meses depois pela polícia e ficou até hoje à espera de ser buscado pela família, uma vez que não tinha nenhuma identificação.

"A nossa irmã apaixonada, amorosa e de espírito livre foi cruelmente tirada de nós", afirmou a família num comunicado compartilhado pela Interpol. "Embora a notícia tenha sido difícil de processar, estamos incrivelmente gratos por termos descoberto o que aconteceu à Rita."

A vítima tinha viajado de Cardiff para a cidade belga de Antuérpia em fevereiro de 1992. O seu corpo foi encontrado quatro meses mais tarde, perto de um rio, após ter sido violentamente assassinada.

Segundo o chefe dos serviços policiais da Interpol, Stephen Kavanagh, um membro da família identificou-a depois de ter visto a sua tatuagem - uma flor preta com folhas verdes e a palavra 'R'Nick' - num artigo da BBC News, publicado em maio deste ano.

Rita Roberts foi uma das 22 mulheres assassinadas que a polícia europeia estava tentando identificar através de uma campanha lançada no início deste ano, denominada Operação 'Identifique-me'.

A campanha marca a primeira vez em que a Interpol torna pública uma lista dos chamados avisos obscuros, procurando informações sobre corpos não identificados. Normalmente, estes avisos só circulam internamente.

A maioria das vítimas tinha idades compreendidas entre os 15 e os 30 anos. A lista completa - disponível no site da Interpol - inclui pormenores sobre as mulheres, fotografias de possíveis elementos de identificação e, em alguns casos, novas reconstruções faciais e informações sobre os casos.

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