Mãe de menino que se tornou famoso com vídeo anti-bullying nega racismo
Kimberly Jones explicou porque a família tem fotografia com símbolo de opressão racial
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Mundo EUA
Mesmo sob a polêmica acusação de racismo, o vídeo em que o menino Keaton Jones, de 11 anos, declara sofrer byullying, questiona os intimidadores e se compadece com outras vítimas continua a circular nas redes sociais.
Keaton, que vive no Tennessee, nos Estados Unidos, tem recebido solidariedade até de celebridades, como Justin Bieber, Chris Evans, Hailee Steinfeld, Selena Gomez, Millie Bobby Brown, Rihanna. A lista não para desde a última sexta-feira (8), data de publicação do vídeo.
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Desde o fim de semana, no entanto, o caso ganhou reviravolta quando uma fotografia de Keaton e a família, ao lado da bandeira Estados Confederados se tornarem pública. Usada pelos Estados do Sul durante a Guerra Civil, a bandeira chegou a ser símbolo de grupos extremistas, como o Ku Klux Klan e remete ao racismo.
Mãe de Keaton, Kimberly falou ao programa "Good Morning America" sobre a polêmica foto. "Nós não somos racistas, as pessoas que nos conhecem sabem disso. [A foto] foi feita para ser irônica e engraçada. Eu realmente sinto muito. Se eu pudesse voltar atrás, eu voltaria", afirmou, segundo o Huffington Post Brasil.
A família de Keaton negou que esteja por trás das muitas campanhas de financiamento coletivo em prol do menino. "Se querem me odiar ou qualquer outra coisa, tudo bem, mas ainda assim devem conversar com os seus filhos, porque esta é uma epidemia", defendeu-se Kimberly.