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Pacheco resiste a pressão de aliado e reafirma neutralidade no segundo turno

Pacheco tem sido pressionado por aliados do petista a defender o apoio a Lula e fazer contraponto ao governador reeleito de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo).

Pacheco resiste a pressão de aliado e reafirma neutralidade no segundo turno
Notícias ao Minuto Brasil

10:35 - 12/10/22 por Folhapress

Política RODRIGO-PACHECO

(FOLHAPRESS) - Durante reunião em Brasília nesta terça-feira (11) com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD), e prefeitos da Grande Belo Horizonte, o senador Alexandre Silveira (PSD-MG) defendeu o apoio ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no segundo turno das eleições.

Pacheco tem sido pressionado por aliados do petista a defender o apoio a Lula e fazer contraponto ao governador reeleito de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo).

Entre os oito prefeitos presentes estavam o de Belo Horizonte, Fuad Noman (PSD), o de Nova Lima, João Marcelo Dieguez (Cidadania) e o de Santa Luzia, Pastor Sérgio (PSD). O encontro era para discutir demandas dos municípios com senadores mineiros, mas foi interrompido pela intervenção de Silveira.

O parlamentar, que perdeu a disputa pelo Senado para o bolsonarista Cleitinho (PSC) e foi alçado à coordenação da campanha de Lula em Minas, argumentou que o apoio ao petista era necessário diante da possível redução de recursos nas áreas sociais, que pode pressionar ainda mais os serviços prestados pelos municípios.

Ele destacou ainda pautas polêmicas defendidas pelo governo do presidente Jair Bolsonaro (PL), que poderiam avançar no Congresso.

Após a fala, o prefeito de Santa Luzia, Pastor Sérgio, afirmou que manterá o apoio a Bolsonaro no segundo turno. A prefeita de Contagem, Marília Campos (PT), defendeu o retorno de Lula à Presidência.

Pacheco, por sua vez, reafirmou a neutralidade. Ele declarou que irá manter "a institucionalidade do cargo" e ressaltou que seu papel nas eleições "é o de assegurar o processo eleitoral e a posse ao eleito" em janeiro.

Silveira é aliado próximo do presidente do Senado e foi candidato graças a um acordo com o PT, que abriu mão de lançar o deputado federal Reginaldo Lopes (PT) para a mesma vaga.

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