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Obama pede permanência do Reino Unido na União Europeia

O presidente norte-americano chegou nesta sexta-feira (22) a Londres e se reuniu com David Cameron, premiê britânico, que lidera a campanha pelo "sim" na permanência do país no bloco

Obama pede permanência do Reino Unido
na União Europeia
Notícias ao Minuto Brasil

12:10 - 22/04/16 por Folhapress

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O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, fez um apelo em artigo publicado no jornal britânico "The Telegraph", nesta sexta-feira (22), para que o Reino Unido continue na União Europeia (UE). Segundo o mandatário norte-americano, a associação amplificou a presença britânica no globo e tornou o bloco mais forte e mais aberto ao exterior.

No texto, intitulado "Como seu amigo, me deixe dizer que a União Europeia tornou o Reino Unido ainda maior", o presidente invocou a história dos dois países e as dezenas de milhares de norte-americanos enterrados em túmulos de guerra na Europa como razões para opinar sobre o referendo de 23 de junho que decidirá o futuro do país na UE.

Ele também apontou a necessidade de realizar "esforços para prevenir ataques terroristas" e "continuar o combate ao Estado Islâmico até que ele seja destruído", além de ressaltar que Washington e Londres devem trabalhar para resolver os conflitos políticos no Oriente Médio.Ao final do artigo, Obama diz que "a União Europeia não limita a influência britânica, ela a amplifica". A declaração teve repercussão mundial.

Obama encontrou-se nesta sexta com funcionários da embaixada dos Estados Unidos antes de um almoço no castelo de Windsor com a rainha Elizabeth 2ª, que comemorou seu 90º aniversário na quinta-feira (21), e seu marido, o príncipe Philip.

Mas os comentários do presidente também despertaram o repúdio de opositores da filiação britânica ao bloco. Nascido em Nova York, o prefeito de Londres, Boris Johnson, que encabeça a campanha do "não", escreveu no jornal "The Sun" que não quer sermões de norte-americanos sobre a filiação à UE e que os EUA jamais concordariam com tal interferência.

"Os Estados Unidos nos dizerem que precisamos ceder o controle de tanto de nossa democracia é um exemplo arrebatador do princípio do 'faça o que eu digo, não faça o que eu faço''", afirmou. Com informações

Folhapress.

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