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Cunha alega que não tem interesse pessoal no afastamento de Dilma

"'Jamais serei vice-presidente da República", disse o presidente da Câmara para tentar dar a entender que não tem interesse pessoal na saída da presidente Dilma Rousseff

Cunha alega que não tem interesse pessoal 
no afastamento de Dilma
Notícias ao Minuto Brasil

07:22 - 15/04/16 por Notícias Ao Minuto

Política Estratégia

O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), declaradamente favorável ao impeachment da presidente Dilma Rousseff, negou nesta quinta-feira (14) que tenha interesse pessoal no afastamento da petista.

No entanto, como destaca a revista Veja, parlamentares da base governista reafirmaram o discurso de que o peemedebista tem sido um dos principais estrategistas pelo impeachment. O empenho de Cunha para aprovar o impeachment da presidente Dilma se dá pelo fato de que vice Michel Temer, de quem é aliado, assumiria a Presidência e Cunha passaria a ser o substituto imediato do presidente.

A defesa da presidente Dilma e os parlamentares pró-governo argumentam que Cunha age por vingança.

A publicação destaca que o presidente da Câmara diz que a questão é "um debate político fora de oportunidade".

"Eu jamais serei vice-presidente da República. Isso é uma história da carochinha, de quem não conhece e não cumpre a Constituição. O vice-presidente substitui e sucede o presidente. O presidente da Câmara jamais sucede. Presidente da Câmara não é em nenhum momento sucessor do presidente da República. Pode ser em algum momento um substituto eventual. E eu tenho um tempo de mandato e será outro presidente da Câmara daqui a nove meses", argumentou Cunha.

Em relação a ação da Advocacia-Geral da União tentar recorrer para anular a votação o impeachment na Câmara, Cunha disse que o governo Dilma teve esta atidude porque "não tem voto".

Além disso, o presidente da Câmara comentou a decisão do Supremo Tribunal Federal, que negou nesta noite uma liminar e manteve a ordem de votação com o revezamento dos parlamentares, a cada par de Estados, por região: primeiro da Norte para a Sul e depois da Sul para Norte, estabelecida pouco antes por Cunha.

Cunha voltou atrás em relação a ordem de votação no domingo (17) e disse que o debate sobre a ordem geográfica dos Estados é uma questão "menor" e que seguiu a ordem usada na Câmara para a posse dos parlamentares.

Ordem de votação mantida pelo STF:

Roraima

Rio Grande do Sul

Santa Catarina

Amapá

Pará

Paraná

Mato Grosso do Sul

Amazonas

Rondônia

Goiás

Distrito Federal

Acre

Tocantins

Mato Grosso

São Paulo

Maranhão

Ceará

Rio de Janeiro

Espírito Santo

Piauí

Rio Grande do Norte

Minas Gerais

Paraíba

Pernambuco

Bahia

Sergipe

Alagoas

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