O caso da transexual Jaiyah Saelua chamou atenção na Samoa Americana, pequena ilha no Pacífico. Nascida homem, a zagueira de 29 anos e 1,88 metro trocou de gênero e se assumiu mulher. Mas diferentemente do caso de Tiffany, transexual brasileira que disputa a Superliga feminina de vôlei, Saelua joga entre os homens.

Saelua já jogou pela seleção de seu país e chegou a virar documentário: 'Next Goal Wins'. Ela é definida como 'fa'afafine', espécie de terceiro gênero aceito há muitos anos na região polinésia. 

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Hoje, Saelua advoga contra a discriminação, que ela conheceu pela primeira vez quando tentou atuar por um time masculino no Havaí, Estados Unidos:

''Quando faltavam 15 minutos para o aquecimento, o técnico me chamou e avisou que teria de me mandar para casa porque não queria deixar os outros jogadores em situação desconfortável. Foi minha primeira grande experiência de discriminação'', disse ao The Guardian.' 'Eu não estava realmente preparada para isso, então foi um pouco avassalador. Eu tive que fazer algumas pesquisas para ver como as pessoas percebem as pessoas transgêneros no esporte. Ainda há uma luta global contra a homofobia. E eu carrego uma bandeira que nem é tão conhecida, a do combate à transfobia.''