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Obama ao assinar acordo climático na China: 'nossa melhor chance'

O acordo foi aprovado em 12 de dezembro de 2015 durante a COP21

Obama ao assinar acordo climático 
na China: 'nossa melhor chance'
Notícias ao Minuto Brasil

12:53 - 03/09/16 por Folhapress

Mundo maiores poluidores

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, classificou o Acordo de Paris como "nossa melhor chance" de lidar com o aquecimento global ao ratificar neste sábado (3) o compromisso internacional ao lado do líder chinês, Xi Jinping.

"É nossa melhor chance de lidar com um problema que pode acabar transformando esse planeta de uma forma que ficará muito difícil lidar com todos os outros desafios que ele possa encarar", disse o presidente, que está em Hangzhou, na China, para a cúpula do G20.

O acordo foi aprovado em 12 de dezembro de 2015 durante a COP21, conferência do clima da ONU em Paris. Pela primeira vez, todos os países signatários da convenção do clima (1992) são obrigados a adotar medidas de combate à mudança climática. Antes, só os ricos estavam obrigados a fazê-lo.

O texto determina como teto para o aquecimento global "bem menos" de 2°C, na direção de 1,5°C. Também indica que US$ 100 bilhões por ano é o piso da ajuda dos países ricos aos mais pobres até 2025 e determina balanço global das metas nacionais a cada cinco anos. Por outro lado, não transforma em obrigatório e verificável o cumprimento das promessas de cada país de cortar emissões de carbono.

A ratificação do documento pelos EUA e pela China marca a entrada formal dos dois maiores emissores de gases do efeito estufa no acordo. Em uma cerimônia paralela ao G20, os dois presidentes entregaram ao secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, documentos que atestam que seus países tomaram as medidas necessárias para participar do Acordo de Paris.

"Esta não é uma luta que qualquer país, independentemente de quão poderoso seja, pode assumir sozinho", disse Obama.

"Algum dia nós poderemos ver esse momento como aquele em que finalmente decidimos salvar nosso planeta."

Xi, por sua vez, disse esperar que a ratificação do acordo pelos dois países inspire outros países a tomar ação. "Nossa resposta à mudança climática afetará o futuro de nosso povo e o bem estar da humanidade."

Os países signatários do acordo tem até abril do ano que vem para ratificar o texto. O documento passará a valer 30 dias depois que 55 países, representando ao menos 55% das emissões globais, formalmente aderirem a ele. Com informações da Folhapress.

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