Filho adotivo de Woody Allen defende cineasta e acusa a mãe de abuso
Moses Farrow disse que o pai nunca abusou sexualmente da sua irmã, Dylan Farrow, e descreveu a mãe Mia Farrow como manipuladora e abusadora
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Fama Assédio
Ronan Farrow foi uma das pessoas a impulsionar o movimento #MeToo ao apoiar as alegações de que a irmã, Dylan Farrow, teria sido abusada sexualmente pelo seu pai, o cineasta Woody Allen. No entanto, a história ganha agora novos contornos com as declarações do seu irmão adotivo, Moses.
Num longo texto publicado em seu blog pessoal, Moses Farrow alegou que a sua mãe, a atriz Mia Farrow, ameaçou os filhos e fez uma autêntica lavagem cerebral em todos para acusarem Allen de algo que nunca fez. Moses vai mais longe e chega mesmo a dizer que Mia, agora com 73 anos, é que foi a abusadora e manipuladora. Ele descreveu que a violência a nível físico e psicológico em casa era constante e que resultou nos trágicos suicídios de dois dos seus irmãos.
“Dados os ataques incrivelmente imprecisos e enganosos contra o meu pai, não posso mais ficar calado enquanto ele é condenado por algo que não fez”, explica no seu blog.
Moses disse que no alegado dia em que aconteceu o abuso, em 4 de agosto de 1992, Dylan nunca ficou sozinha com Allen. Para além disso, relembra que na investigação criminal que durou seis meses não foram encontradas “evidência credíveis” contra Woody.
O filho adotivo descreve que a sua vida e a dos irmãos sempre foi bastante difícil devido aos maus tratos. Para além das agressões, Moses relata que via os seus irmãos a serem fechados à chave em armários minúsculos como forma de punição por pequenas transgressões.
De recordar que a primeira vez que Dylan acusou Woody Allen de assédio foi em 2014. Na altura contou que tinha sido abusada com apenas sete anos.