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Greve aumenta busca por delivery, mas falta de gasolina emperra entrega

Paralisação provocou queda na capacidade de entrega das empresas do ramo

Greve aumenta busca por delivery, mas falta de gasolina emperra entrega
Notícias ao Minuto Brasil

15:14 - 28/05/18 por Folhapress

Tech Negócio

Empresas que oferecem serviços de entregas a partir da internet viram sua demanda aumentar até 25% em consequência da paralisação dos caminhoneiros, que fez muitos ficarem em casa para não gastar gasolina.

Por outro lado, os entregadores que prestam serviços para essas empresas sofrem com a mesma dificuldade que muitos de seus consumidores, a falta de combustível, o que impede um aumento de faturamento robusto.

A empresa Apptite, que permite a compra de comida caseira feita por cozinheiros autônomos via aplicativo, teve aumento de procura de 25% nos últimos dias, porém entregou menos do que o habitual, conta o sócio Guilherme Parente.

Para lidar com a falta de combustível, a empresa combinou um revezamento entre os motoboys que a atendem. Parte trabalhou exclusivamente de noite e outra apenas no almoço.

O problema é que, como menos entregadores estão disponíveis, o tempo de entrega da empresa aumentou e pratos que chegariam em uma hora passaram a ser entregues em duas, explica Parente.

Com isso, a companhia está entregando cerca de 80 refeições por dia, em vez das habituais 150.

Como alternativa para sofrer menos, a startup passou a usar também serviços de bicicletas, o que Parente diz que será mantido após o fim da turbulência.

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Celso Misaki, fundador da LocalChef, do mesmo segmento, também identificou o aumento de procura, com saldo final da semana negativo.

Ele explica que a companhia usa serviço de um aplicativo para chamadas de motoboy para garantir a entrega da comida feita pelos cozinheiros de sua plataforma. Porém, como o tempo para atendimento das entregas estava muito alto, decidiu deixar de atender pedidos de pronta-entrega que não fossem para regiões onde é possível levar a comida de bicicleta.

Outra empresa que faz entregas, a James Delivery, conseguiu aproveitar o aumento de 10% na demanda justamente por ter uma frota de entregadores formada principalmente por quem anda de bicicleta, conta o sócio Lucas Ceschin.

Segundo ele, os entregadores da empresa que usam moto se organizaram para compartilhar informações sobre postos de gasolina com combustível disponível.

O serviço, que permite a clientes pedirem que entregadores autônomos comprem itens em qualquer loja, funciona em Curitiba e Balneário Camboriú (SC).

A reportagem entrou em contato com iFood e Uber Eats para obter informações sobre o impacto da greve em suas operações, mas não teve retorno até o fim da manhã desta segunda. Com informações da Folhapress.

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